14 de abril de 2011

Prólogo.

Quem sou eu? Certo, vamos lá. Meu nome é Marie-Ann Fuller, filha de Albert e Katherine Fuller. Meus pais, na maior parte das vezes, são pais total e completamente... normais. Aqueles que compram tudo quando você faz aquele drama básico. Que vão a festas com amigos bêbados, bebem e no outro dia estão culpando você por o remédio de dor de cabeça acabar. E que brigam se você chega em casa depois das 10, ou quando você grita com a sua irmãzinha. Mas eu gosto deles. Minha mãe, Katherine, está quase sempre de bom humor. Ela é juíza. Vocês devem imaginar: Uau, uma mãe juíza. Cara, isso deve ser realmente ruim. Mas é totalmente o contrário. Aliás, eu fico impressionada em como ela consegue manter o bom humor quando está com a gente – o que é raro. Ela faz piadas sobre tudo que vê – e isso chega a ser um pouco irritante, porque isso envergonha um pouco os meus amigos, quando eles vêm aqui em casa e tal. Meu pai, por outro lado, é longe de ser tão engraçado quanto à mamãe. Na verdade, ele é um pouco reclamão. Ele vive falando que as coisas não estão certas, que eu estou muito tempo longe de casa. É carrancudo, cabeça-dura. Mas o coração dele é enorme, eu sei disso. Ele é dono de uma das melhores grifes: Gucci. Não, isso não é uma brincadeira. Ele é mesmo. Mas ele não é esnobe, longe disso. Numa manhã de natal, quando eu tinha apenas 7 anos de idade, eu fui com ele até um orfanato da cidade e fui surpreendida. Papai doou várias roupas e uma quantia gorda de dinheiro. Eu não sabia quanta importância aquilo tinha, é claro. Eu era muito pequena, mas papai me disse que aquilo era muito importante, que aquilo devia ser seguido por muita gente. Eu fiquei impressionada, meu pai era um exemplo. Desde que eu saiba, nenhum homem (ou mulher) tinha feito aquilo em toda a história. Eu sinto muito orgulho dele.
E sou muito agradecida, aliás. Devido ao fato dele ser o dono da Gucci, eu ando MUITO bem vestida. Oh, eu quase me esqueci da minha pequena irmãzinha Louise. Ela tem apenas 6, mas às vezes tem uma idade mental muito mais avançada do que a minha. Acho que vou começar a colocá-la pra fazer minha tarefa de Trigonometria. Bom, mas enfim. Eu realmente gosto dela. Na maior parte das vezes, ela é minha melhor amiga e melhor ouvinte. Quando eu tenho problemas, eu sempre conto pra ela, quando não posso contar pra Jenny Nichols, minha melhor amiga desde o jardim de infância. Eu gosto de ser amiga dela. Bem, eu não posso confiar muito – vai que ela me mata, faça uma plástica pra ficar idêntica a mim e depois rouba minha fortuna? - Ok, tudo bem, passei dos limites. Também tem o Matthew Carminatti, o menino maaais bonitinho e centrado da minha turma. E claro, o orgulho da família - da família dele, digo - Só que ele é meio mongol, não sabe lidar com uma garota. Da última vez ele acabou caindo da escada enquanto me carregava na minha festa de 15 anos, mas isso não vem ao caso. O Jason Wilkins é o ovelha negra, bad boy como a Lauren diz. Aqueles óculos escuros me seduzem. Só que não serve pra mim, eu sou uma garota de uma pessoa só, mesmo que não aparente. Eu posso ser a mais vaca possível, mas quando eu paro, é só pra ficar com uma pessoa, M-E-S-M-O. Nada de pular cerca. Mas eu acho que eu poderia ser decapitada e minha cabeça poderia ser colocada em exposição como aqueles alces cheios de chifre numa sala de estar. Tirando os chifres, acho que eu iria alegrar qualquer visita que chegasse aqui em casa com minha cabeça pendurada na parede "Oh, é a falecida filha dos Fuller".

Olá! /marilac

Então, como muitos perceberam, o blog ainda está com cara de amador. Mas isso está prestes a mudar, pessoal. UHAUHAUHA Fiz essa página especialmente pra postar uma história que eu e minha amiga começamos a escrever em 2008 e por conflitos de agenda (q) paramos. E então ontem algo mágico aconteceu: resolvemos voltar a escrever! Pois é, como o mundo dá voltas. Agora, vou postar o prólogo e logo, logo vocês vão perceber que é uma história sem fundo e clichê, mas que eu e Thaisa amávamos escrever.